Tudo que você precisa saber sobre gestão financeira empresarial

Tudo que você precisa saber sobre gestão financeira empresarial

Você já parou para pensar sobre a importância da gestão financeira empresarial? Podemos dizer que a gestão financeira é tão importante, que todos os gestores e equipes deveriam cuidar dela o tempo todo. Sempre que qualquer colaborador identifica processos falhos ou sugere alguma nova forma de executar tarefas que influencie nos custos do negócio, ele está participando da gestão financeira. O setor financeiro de uma empresa é aquele que cuida da saúde e sobrevivência do negócio. Ele precisa identificar como ocorre o fluxo dos recursos, qual o volume, quais as principais demandas e a própria viabilidade do negócio.

Gestão financeira empresarial começa no plano de negócios

Quando falamos de uma empresa privada, é natural entender que as pessoas que investiram dinheiro no negócio queiram obter lucro. Sendo assim, o planejamento financeiro começa no primeiro dia, logo que você começa a estruturar o seu plano de negócios.

O que é preciso identificar quando você vai começar um empreendimento?

– Qual o investimento inicial?

– Qual o custo anual do negócio?

– Qual o capital de giro necessário?

– Qual a estimativa de faturamento?

– Qual o lucro previsto para o período?

– Em quanto tempo os investidores recuperarão o investimento?

Todas essas perguntas precisam ser respondidas já no plano de negócios. É evidente que só a história da empresa poderá conferir maior precisão a essas estimativas, mas é fundamental que o empreendedor faça um estudo bem detalhado da oportunidade que gerou a iniciativa empresarial.

Planejamento anual

De um modo geral, as empresas fazem seu planejamento financeiro por um período de um ano, que corresponde ao exercício contábil. Todas as áreas da empresa são bastante dependentes das decisões do departamento de finanças, pois delas dependem seus orçamentos e planos de ação.

A principal ferramenta de planejamento financeiro é o orçamento. É o setor financeiro que, com base nas previsões de entradas e saídas de recursos, determina qual o orçamento global. Cabe à direção da empresa identificar em que os recursos disponíveis serão aplicados.

O setor financeiro pode, também, identificar necessidade de corte de custos, visando a preservação da saúde da organização, assim como a aplicação das reservas de capital no mercado financeiro.

Voltando ao orçamento, ele identifica as receitas previstas e as despesas, inclusive financeiras, se houver endividamento. Além disso, identifica o pagamento de dívidas programado para o período.

Com essa medida, identifica se o orçamento é superavitário ou deficitário, se há necessidade de redução de custos ou geração de novas receitas.

 Fluxo de caixa

O orçamento anual identifica quais serão as entradas e saídas de recursos financeiros ao longo do período. Há, porém, um outro controle importante, que é o fluxo de caixa.

O fluxo de caixa procura identificar as movimentações do caixa no dia a dia. É possível e necessário fazer um planejamento anual de fluxo de caixa. No entanto, essa ferramenta deve ser utilizada no dia a dia. Sua finalidade é evitar que o caixa da empresa fique descoberto, prejudicando a operação e/ou gerando endividamento para repor o capital de giro.

O orçamento e o fluxo de caixa são ferramentas de planejamento e controle financeiro, mas interferem em todos os setores da empresa. Por isso, é bastante correto dizer que a gestão financeira tem que ser feita por todos os gestores e colaboradores.

Riscos e oportunidades como fatores de equilíbrio financeiro

Ao dizer que todos devem participar da gestão financeira, assumimos que essa é uma tarefa dinâmica. O planejamento serve para tornar os eventos mais previsíveis, mas raramente tudo sairá de acordo com o planejado. A empresa pode identificar uma grande oportunidade e aumentar o faturamento. Todos estão trabalhando para isso.

Ao mesmo tempo, pode surgir um gasto inesperado provocado por um risco ignorado no planejamento. Um acidente de trabalho, cadeia de fornecedores deficiente, encarecimento da matéria prima, tudo pode acontecer, principalmente se os riscos não forem calculados. Por isso, inclusive, o planejamento financeiro deve sempre ser pessimista.

Ferramentas de controle – ERP / Contabilidade

Por outro lado, a empresa deve também acompanhar os resultados. A contabilidade, como sabemos, é a responsável por confeccionar os demonstrativos contábeis, que fornecem um panorama financeiro da empresa, que inclui o resultado do exercício, o equilíbrio entre ativo e passivo e a situação patrimonial.

Além de atender às demandas fiscais e cuidar do correto recolhimento dos impostos, a contabilidade contribui para o controle financeiro com poderosas ferramentas de planejamento, entre eles o balanço anual.

Na outra ponta desse processo estão as ERPs, poderosas ferramentas de gestão, que permitem que os gestores tenham controle em tempo real sobre contas a pagar, fluxo de caixa, evolução das receitas do mês e outras variáveis do negócio que impactam nas finanças.

Lembra-se de quando dissemos que a gestão financeira é tão importante que deveria ser tarefa de todos na empresa? São as ferramentas de TI e gestão que podem tornar isso possível, oferecendo a todos os gestores uma visão única e atualizada da situação do negócio.

O departamento de marketing, por exemplo, pode entender melhor o comportamento de compra e, com isso, melhorar a qualidade do giro de mercadorias no estoque e na prateleira, de modo a gerar ciclos menores e menos desperdício de recursos. Com isso, contribuirá para a melhora do fluxo de caixa da empresa.

O grande passo que todas as empresas precisarão dar é integração do software de gestão empresarial com o sistema do escritório contábil. A ideia da integração contábil faz pensar na escolha entre subir 50 andares de escada ou tomar o elevador. Por meio dela, o contador tem acesso remoto a todas as informações e documentos com valor contábil. Ele migra essas informações direto para o seu sistema, sem precisar sair do seu escritório.

Essa simples ferramenta reduz a quase zero o risco de erros na confecção dos demonstrativos contábeis e elimina todas as tarefas da empresa relacionadas diretamente à contabilidade. O mais importante, no entanto, é que seus demonstrativos podem ser publicados quase que em tempo real.

Artigo by GestãoClick

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